Em nossa cultura é comum ficar tentando definir as pessoas e sua personalidades através dos seus signos, pois bem, quando me perguntam qual é o meu, normalmente eu respondo que "sou sagitariano com ascendente em minha mãe", seu signo seja lá qual for não irá se sobrepor as marcas de anos de convivência, emoções, sentimentos e experiências de vida. Muitas são as formas de se tentar estabelecer padrões comportamentais para humanidade, porém a minha experiência profissional e pessoal me comprova que o mais importante é aceitar que cada individuo é único, e respeitar a subjetividade de cada sujeito.
Se quisermos que os alunos ajam de modo a maximizar suas oportunidades futuras, perseverando diante de desafios, adiando sua gratificação imediata e controlando seus impulsos, precisamos considerar o que os motivaria a seguir nessa jornada. Não devemos igualar as habilidades acadêmicas que podem ser ensinadas, medidas e incentivadas de forma previsível, e, sim enxerga-las como condições psicológicas construídas de forma complexa, através dos fatores ambientais e pessoais.
Para que aja um desempenho acadêmico melhor, se faz necessário que o aluno passe o maior tempo possível em ambientes onde possam experimentar uma verdadeira sensação de pertencimento, independência a onde possam se sentir ligados a proposta pedagógica da instituição escolar, com sua autonomia e senso de criticidade, ouvindo se fazendo ouvir, contribuindo de forma positiva para comunidade escolar.
Que belo texto, bonitas palavras, mas não irei fugir a nossa realidade a nível de Brasil, em se falando de muitas escolas e principalmente os colégios, as planinhas do demônio sufocam os verdadeiros professores os impedindo de ter uma verdadeira autonomia em suas atribuições, pois tudo se torna um absurdo de caro, as mensalidades, o fardamento, os livros didáticos e o maldito turno oposto, altamente desnecessário, porque na maioria das vezes sequer existe uma intencionalidade para essa prática, simplesmente fazem porque os outros fazem e não se pode deixar de citar a grande parcela do governo nessa situação além da usura de muitos que transformam suas instituições escolares em máquinas registradoras.
Todo esse contexto torna quase que impossível "humanizar" a educação nesse país, por mais que aja esforços por partes dos verdadeiros professores, sempre vão esbarrar no fator custo planilhado e projetado. Um dia talvez se entenda de fato a importância do que o aluno realmente precisa? o que passa pela aceitação das nuvens de emoções que habitam um ambiente escolar, e que nossa principal missão enquanto educadores profissionais é formar cidadãos através de uma educação integral, respeitando seus valores familiares e lhe atribuindo novas oportunidades de adquirir, transformar ou aceitar novos valores.