Em termos
de estrutura física seria algo próximo a um sitio com bastante área verde,
árvores, um rio ou cachoeira, com vários tipos de animais e as instalações cercadas
por vidro dando á condição dos alunos terem contato com o mundo exterior, porém
com o progresso nas grandes cidades torna-se algo praticamente impossível ter
uma área como essa ou próxima disso. Vale citar o acesso fácil a informação que
modificou radicalmente a busca das famílias pelas instituições de ensino,
estabelecendo uma nova realidade que eu classifico como “pedagogia de padaria”,
até a década de 90 as famílias buscavam uma escola ou creche seja pública ou
particular de acordo com as indicações de seu meio social, tendo como
preferência as melhores, mais conceituadas e tradicionais instituições, de lá
pra cá a novidade é que a maioria das famílias querem ir comprar o pão e deixar
seu filho na escola do lado da padaria, por fatores como trânsito desgastante,
falta de um transporte público de qualidade dentre outros. Com isso e a falta
de fiscalização diversas instituições irregulares atuam no país a fora, dando
mais opções as famílias. Surge então à necessidade gritante de políticas
públicas voltadas para as instituições particulares de ensino infantil,
profissionais devidamente capacitados, uma fiscalização atuante e se faz
necessário também uma verdadeira revolução no entendimento do que é educação
pública e privada, que deveriam ser uma só, na busca pelo melhor para os
educandos, mas na realidade essa visão encontram-se em uma terra tão tão tão
distante.
Publicado na Revista Nosso Bairro (NB PLUS - Edição nº 71 Setembro/2015)
Publicado na Revista Nosso Bairro (NB PLUS - Edição nº 71 Setembro/2015)
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